Apesar da arte de paquerar ter evoluído para os
celulares (Tinder, Badoo, Pof etc.), praticá-la na sua forma tradicional - com
direitos a trocas de olhares, abordagem, iniciação de conversa e pedido de
contato - pode ser mais eficaz e objetivo do que qualquer aplicativo. Quando se
paquera in loco (no próprio local, como uma rua, praça, escola, trânsito,
praia, filas, supermercados...) o charme e a improvisação se tornam os melhores
aliados. Nem sempre um bom paquerador ou paqueradora tem a facilidade em sensualizar
ou iniciar e manter uma conversa, afinal ninguém nasce sabendo, porém com a
persistência, o que pode começar como uma simples brincadeira ou um desafio
pessoal de romper as barreiras da timidez, tem a tendência de se tornar um
hábito agradável e de grande importância para a elevação de autoestima.
Separei algumas dicas para você do livro "Paquera - Brincadeira de
Gente Grande", de Sergio Savian. De acordo com o autor, o bom paquerador
precisa equilibrar-se nas cinco características a seguir:
- Tenha um bom discurso de si próprio. Dê importância a tudo o que faz: seu trabalho, seus hobbies, sua vida pessoal, fale de tudo o que você vive com muito respeito. Saiba fazer seu marketing pessoal. Mas faça-o com sutileza, sem que passe a impressão de que está contado vantagem.
- Seja amistoso. Fica mais fácil conquistar alguém quando, antes de mais nada, você coloca como amigo. Muita coisa pode acontecer, mas a amizade é um valor maior do que qualquer outra situação. Quando seu olhar e seu semblante são amigáveis, muitas portas são abertas a você.
- Seduza. Use tudo o que sabe para conquistar a outra pessoa. Você fala com um sorriso nos lábios, você se comunica com charme e elegância. Sua voz é gostosa, a postura e o movimento são deliciosos, sua presença faz com que sinta-se bem.
- Seja afirmativo. Há horas em que a situação está tão indefinida que alguém tem de dar um empurrãozinho. Então, você pode falar algo bem definido como: "Vamos?" ou "Que tal irmos para outro lugar?" Porque, se ambos tiverem dificuldade em se posicionar, é bem capaz que tudo comece a derrapar.
- Recue. Muitas vezes, depois de investir muita energia na paquera, você percebe que a outra pessoa não se manifesta, não decide. Você já deu todas as bandeiras, já fez tudo o que podia. Agora está na hora de ficar na sua. Acalme seus desejos e espere que a pessoa faça algum movimento de aproximação. Endureça estrategicamente.
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No término do livro há um subtítulo denominado "As Dez Gafes da Paquera", com dez tópicos que devem ser evitados nos primeiros contatos:
- Não reclame da vida num primeiro encontro. Todo mundo já está cheio de problemas e, por isso, não seja mais um para colaborar com o alto astral. A paquera funciona mais quando é bem-humorada.
- Não fale mal de si mesmo(a). Se você toma antidepressivos ou se já foi internado(a) num hospital psiquiátrico, ninguém precisa saber disso. Se você está sendo processado por sua ex-mulher porque não paga a pensão do seu filho, guarde segredo. Espere adquirir mais confiança antes de falar de assuntos mais complicados.
- Evite assuntos polêmicos como política, religião ou futebol, quando cada um tem suas convicções e ninguém abre mão da própria opinião. Evite o clima constrangedor de atrito.
- Não beba demais. Tem gente que só sabe beber enchendo a cara, mas torna-se inconveniente, perdendo a noção do que diz. Só o bêbado não sabe que ele é muito chato.
- Você pode vestir a roupa da moda, fazer pose de artista. Pode usar frases feitas, fazer de conta que é sexy. E na hora da paquera ficar tão travada(o) que mais parece uma flor de plástico. Você tem muito mais possibilidade de se dar bem na conquista sendo você mesmo(a).
- Não adianta nada se preocupar com o que fala ou com a sua atitude se não prestar atenção em assuntos mais óbvios como a higiene. Cabelo, unhas, hálito, dentes agradáveis são um belo cartão de visitas.
- Falar o tempo todo dos antigos namoros pode incomodar a sua paquera. Deixe para tocar nesse assunto quando vocês já estiverem mais íntimos.
- Existe o momento certo para o assunto certo. Qualquer mulher gostaria de ser chamada de gostosa, mas, talvez, a melhor hora não seja no início de uma conversa e sim quando já estiver na cama com ela.
- Alguns homens confundem paquera com lisonjeio. E, quando terminam a sequência de elogios, não tem mais nada a dizer. Que tal relaxar e ser você mesmo? O papo fica mais agradável quando você é simplesmente amigo.
- E se você é daquele(a)s que só sabe ficar amiguinho(a), não surpreenda quando ela lhe disser que precisa falar com as amigas e, logo depois, a vê conversando e se divertindo com outra pessoa.
E você, já paquerou por aí? Se sim, compartilhe suas experiências com um comentário!
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