Nas ruas pelo mundo afora é possível ver cachorros ao relento passando fome e frio, cavalos soltos pelas estradas caminhando pelo seu próprio destino e outros sendo maltratados quando tem que carregar uma carga muito além da sua capacidade. Nas corridas, os cavalos apanham e levam chicotadas para correr mais que os demais e nas olimpíadas temos o hipismo, onde eles pulam determinados obstáculos além do normal e quando não conseguem até se machucam. Em um mundo onde milhões de seres humanos passam fome e crianças crescem sem educação, saúde e alimentação digna, é possível ver Ongs (Organizações não Governamentais) quem em nome de sua ideologia até fretam jatinho para transportar chimpanzés! Na minha infância tive um grande prazer e orgulho de ir aos maiores circos brasileiros, Garcia, Di Napoli e Hatary, sendo que além de presenciar os espetáculos, ia com o meu pai em outros horários ficar um pouco tempo nos bastidores, pois ele adora os circenses e sempre fomos muito bem recebidos. Nesse período pude ver, mesmo por pouco tempo, que os animais eram considerados como uma família, não apenas companheiros de trabalho e animais propriamente ditos, principalmente se tratando do circo Garcia, que chegou a ser o 4º maior circo do mundo e que tinha muito carinho e conseguia até mesmo a reprodução em cativeiro.
Elefantes do circo Pinder (1969)
É preciso rebater o que as Ongs saem dizendo por aí que todos os animais de circo são maltratados, quando na verdade elas querem é roubar os animais, que custam uma fortuna e foram comprados pelos circos anos atrás. Essas organizações de animais são formadas por pessoas que possuem dinheiro e que de alguma forma são frustradas porque quando eram crianças queriam ter um leão em casa ou até mesmo domá-los, advogados para dar entrada em processos intermináveis com o objetivo de retirar os animais dos circos custem o que custar e veterinários cansados de mexer em cachorros, cavalos e aves, pois não é toda hora que se tem um elefante, um leão ou um chimpanzé para adquirir experiências e contar no currículo. Dizendo que estão lutando a favor dos animais e mesmo sendo uma Organização Não Governamental, recebem verbas altíssimas do governo, mas fazem questão de não divulgar e insistem em dizer que são mantidas apenas por doações de pessoas comuns.
(Circo Garcia)
(Antolin Garcia - Fundador do Circo Garcia - Foi precursor na reprodução de animais no próprio Circo)
Preconceito e Desinformação
Eles aproveitam que as pessoas não possuem conhecimento suficiente sobre a vida circense para difamar toda uma tradição que vem muitos anos antes de Cristo. O circense em si sofre muitos preconceitos simplesmente pela diferença de vida que estamos acostumados a viver, sendo que a única diferença é a moradia e a profissão, fora isso eles possuem amor às outras pessoas e também são capazes de amar os animais. Aproveitando que os integrantes de circos não possuem muito tempo e nem mesmo internet de modo abrangente como temos em nossas casas, propagam um monte de mentiras que em pouco tempo foram aceitas como verdades para grande parte da sociedade:
Relação de Casos de Aconcetecimentos em circos - de um site de proteção animal: http://0nca.multiply.com/journal/item/67?&item_id=67&view:replies=reverse&show_interstitial=1&u=%2Fjournal%2Fitem
Reparem que eles nem discutem mais sobre a questão de animais, partindo para o lado preconceituoso do dia-a-dia dele, tendo até questão de atrasos de salários por parte de Orlando Orfei, como se isso também não acontecesse em empresas comuns. Detalhe que grande parte das fontes são das próprias organizações de animais:
2006
agosto/2006 - Mairiporã, SP
Logo após o início de uma apresentação do Circo Stankowich, parte da estrutura desabou devido a uma superlotação e 5 pessoas ficaram feridas, precisando serem encaminhadas ao pronto-socorro. Uma testemunha contou que ouviu o funcionário da bilheteria ser avisado da lotação, mas ainda assim, continuou a vender os ingressos. De início o gerente do circo, Márcio Stankowich, negou o fato e a lotação excessiva, porém, mais tarde, assumiu a responsabilidade e admitiu que no momento do incidente havia pelo menos 100 pessoas a mais do que a capacidade permitida. As vítimas registraram um Boletim de Ocorrência contra o circo. (O Globo)
agosto/2006 - Curitiba, PR
Mesmo com o veto por parte da superintendência do Ibama no Paraná, para apresentação do chimpanzé Yuri, exibido em um número no globo da morte, com mais 6 motoqueiros e a uma velocidade de até 100 km por hora, o Circo Moscou, em desobediência, passou a fazer as exibições. Denúncias chegaram ao Projeto GAP -organização especializada em primatas- de que o chimpanzé sofrera um acidente. Além disso, o circo havia feito publicidade enganosa, alegando que o animal, alugado de um circo argentino, fosse uma atração vinda diretamente "dos cassinos de Las Vegas". (Projeto GAP)
agosto/2006 - Americano do Brasil, GO
O funcionário de um circo foi preso, acusado do estupro de uma menina de 11 anos. Os pais da menina registraram um Boletim de Ocorrência contra o circense na delegacia da cidade e o Conselho Tutelar acompanhou o caso. (Diário da Manhã)
julho/2006 - Bauru, SP
A bilheteria do Circo Beto Carrero foi furtada no valor de R$ 925,00, durante uma sessão do circo. Segundo a administração, o autor do furto teria sido um rapaz contratado para relizar serviços temporários. O acusado foi liberado por falta de provas. (Jornal da Cidade de Bauru)
julho/2006 - Itaboraí, RJ
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreendeu dois macacos babuínos do Circo London e a proprietária do circo, Itafildes Tales Mônaco, foi indiciada pelo crime de maus-tratos, devido às péssimas condições físicas que os animais apresentavam. Além disso, o circo não tinha autorização do Ibama para criar os macacos, que os havia adquirido no tráfico ilegal. (O Globo OnLine)
junho/2006 - Belo Horizonte, MG
Uma nova manifestação contra o uso de animais nos circos, próximo ao Circo Stankowich, foi reprimida com violência. O circo havia oferecido ingressos à crianças e adolescentes de uma vila pobre em troca de apoio contra qualquer manifesto. Elas, em nome do circo, fizeram ameaças, rasgaram cartazes e atiraram pedras nos manifestantes. O filho de uma manifestante e um repórter ficaram feridos. Também uns cães de rua foram maltratados como forma de ameaça. (CMI Brasil)
junho/2006 - Curitiba, PR
O Circo Rodeio Hermanos Rodriguez, instalado em área de um shopping desafiou o público durante as apresentações para uma prova de rodeio. O circo oferecia R$ 1 mil para quem permanecesse 10 segundos em cima de um dos touros do circo, usado em rodeios profissionais. No anúncio o circo não fazia restrições nem mesmo à idade do desafiado. (anúncio publicitário)
maio/2006 - Belo Horizonte, MG
Manifestantes que realizavam um protesto contra o uso de animais em circos foram agredidos verbal e, inclusive, fisicamente, por funcionários do Circo Stankowich, que chegaram a jogar um veículo de propaganda do circo contra os ambientalistas e rasgar faixas e cartazes. Os manifestantes pediram a proteção da polícia e registraram um Boletim de Ocorrência contra o circo. (Estado de Minas)
maio/2006 - Joinville, SC
Ambientalistas que realizavam uma manifestação contra o uso de animais em circos próximo ao Circo Le Cirque foram ofendidos verbalmente e por gestos e ameaçados por funcionários do circo. Sob proteção policial, os manifestantes continuaram o ato público enquanto estiveram presentes os policiais. (CMI Brasil)
maio/2006 - Palhoça, SC
Um elefante de um circo instalado ao lado de um estádio, escapou da corrente e saiu da área do circo. Graças ao animal ter fugido em direção a uma área desocupada, não houve maior desordem, e os funcionários do circo conseguiram controlar o elefante e reconduzí-lo ao circo. (A Notícia)
maio/2006 - Pinhais, PR
O domador de animais Valdir Bonetti Oliveira, preso com duas prostitutas em um matagal, tinha com ele dois cães poodle em uma gaiola individual e uma cobra pitón, de 2,4 metros, sem registro, que foi apreendida pela Polícia Florestal. O domador, que havia apresentado documentação pessoal falsa, tinha mandado de prisão no Estado de São Paulo. Em 2004 uma chimpanzé de sua posse -também sem registro- fugiu pelas ruas e acabou sendo morta a tiros por um policial. (Gazeta do Povo)
novembro/2000 - Jaraguá do Sul, SC
Orlando Orfei, dono do Circo Orlando Orfei perdeu um processo trabalhista, ficando obrigado ao pagamento do salário atrasado de dez funcionários do circo. Os salários dos empregados, que já tinham tentado um acordo anterior, sem sucesso, chegavam à 2 anos de atraso. (A Notícia)
(Circo Victor Hugo Cardinali - Portugal)
(Circo Moira Orfei - Itália)
(Ringlin Brothers Circus - EUA)
(Circo Krone - Alemanha)
Mesmo quando os animais exóticos estão fora do circo, em ongs ou zoológicos, as pessoas por curiosidade se aproveitam que o animal é dócil e está acostumado com o contato humano para fazer isso: