As opções que visam a comunicação e a pesquisa de redes sociais estão cada vez mais concentradas e interligadas entre si, sendo muito comum ver pessoas dependentes do Facebook e WhatsApp para se sentirem normais e vivas no seu dia a dia. Se comunicar atualmente está ligado à internet, que de cara vem até tomando o espaço dos tradicionais telefones, que ao longo dos anos se tornou caro. Não quero desmerecer a praticidade, nem tampouco os avanços que globalização virtual proporcionou para as pessoas comuns, como você e eu, mas é perceptível que muitas pessoas, inclusive jovens, estão deixando conversar e conhecer as outras pelo modo tradicional, ou seja, pela fala, pessoalmente. Nas escolas, muitos sequer não conversam com os próprios colegas da classe, mas ao chegar em casa todos se comunicam através da internet. Essa dependência tira o hábito do bom papo no mundo real, seja nas filas do Brasil a fora, nos ônibus, nas ruas e mercados. E não é por questão de segurança, afinal tem gente com vergonha até de abrir a boca para dar um "bom dia" ou um "obrigado" para os idosos e os profissionais de um modo geral. Se esta situação continuar, sendo que tende a ficar ainda mais crítica, daqui a algumas décadas vamos ter que sair pelas ruas com notebooks portáteis nas mãos para teclarmos para o caixa de uma loja para ele saber se iremos pagar em dinheiro ou cartão.
A sociedade em si tem tido muitas facilidades em conhecimentos, pesquisas objetivas e comunicação, mas esta que deve ser mais aprimorada está cada vez mais centrada e interligada na internet. Desenvolver uma boa conversa está muito mais além de um "oi" ou "e as novidades?" digitados em cada conversa do WhatsApp e é muito mais complexo e diferente do que conversar pessoalmente. Tudo isto pode afetar as pessoas em desenvolver a sua capacidade profissional, seja em buscar emprego, dar uma entrevista ou até mesmo desenvolver tarefas em grupo. Esta é o que as grandes empresas buscam cada vez mais, pois está provado que o trabalho desenvolvido entre várias pessoas é mais rentável e criativo, porém tem que ser da maneira tradicional, com a fala. Um dos tradicionais bordões de uns dos melhores apresentadores da televisão brasileira, o saudoso Chacrinha, era: - "Quem não se comunica, se trumbica!". Pela internet, você se comunica, mas se for somente através dela, se trumbicará também.
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